Na conferência de imprensa de atualização de informação sobre a pandemia em Portugal, a responsável referiu que estes testes têm sido matéria de “grande investigação internacional e nacional”, motivo pelo qual a Direção-Geral da Saúde, o Infarmed e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge têm estado a trabalhar “muito” para verificar a capacidade de um teste rápido.

“Reunimos, entretanto, um número grande de peritos e está para muito breve a publicação de dois documentos que são muito importantes. Uma circular normativa conjunta destas três instituições com indicações genéricas sobre os testes e em que situações se aplicam e uma orientação clínica, virada para os médicos, para saberem quando podem e devem aplicar estes testes”, disse.

Graça Freitas sublinhou que estas orientações demoraram o seu tempo a elaborar porque o objetivo é que estes testes façam um diagnóstico acertado.

Apesar de representarem uma evolução tecnológica, estes carecem de uma avaliação, que demora o seu tempo, reforçou, acrescentando que as informações sobre os mesmos serão disponibilizadas à população em geral e aos clínicos “muito brevemente”.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e setenta e sete mil mortos e mais de 37,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.094 pessoas dos 87.913 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.