A informação é avançada hoje no comunicado diário daquela entidade, que dá nota ainda de uma recuperação na ilha de São Jorge, de um homem de 29 anos, elevando para 218 os casos recuperados no arquipélago.

Quanto às pessoas diagnosticadas na ilha de São Miguel, "três não residem nos Açores e provêm de ligação aérea com território continental português", segundo a Autoridade de Saúde.

Estes casos dizem respeito a uma mulher de 29 anos e a um homem de 32 que "obtiveram resultado positivo no teste de despiste à SARS-CoV-2 realizado à chegada", e a um homem de 26 anos que "apresentou resultado negativo no teste feito à chegada e resultado positivo no teste efetuado após o sexto dia".

Foi ainda diagnosticado, na ilha de São Miguel, um homem de 57 anos, "residente na região, contacto próximo de alto risco de um caso diagnosticado anteriormente, que se encontra em isolamento desde que foi identificado como contacto próximo".

Na ilha Terceira, o caso positivo que foi detetado é referente a um homem de 22 anos, "residente na região, contacto próximo de alto risco de um caso diagnosticado anteriormente, que se encontra em isolamento desde que foi identificado como contacto próximo e cujo teste realizado no término do período de 14 dias produziu resultado positivo".

Até ao momento, foram detetados nos Açores 342 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.

Há atualmente 63 casos positivos ativos, dos quais 36 em São Miguel, 12 na Terceira, três na Graciosa, quatro no Pico, cinco no Faial, dois em Santa Maria e um na ilha das Flores.

Desde o começo da pandemia morreram 16 pessoas na região com covid-19, todas em São Miguel.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e noventa e nove mil mortos e quase 39 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.149 pessoas dos 95.902 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.