O Ministério da Saúde do Japão disse que o número subiu depois de conhecidos os resultados dos exames médicos de 71 das 3.700 pessoas a bordo (2.666 passageiros e 1.045 tripulantes).
O navio, que na quarta-feira se afastou da costa para limpezas, vai voltar a ficar ancorado no porto de Yokohoma, a sul de Tóquio, para aprovisionamento, enquanto os infetados serão levadas para centros médicos na região.
O Ministério pediu às restantes pessoas a bordo do paquete, que fiquem no navio durante pelo menos 14 dias, período máximo estimado de incubação do vírus.
As autoridades japoneses recolheram amostras de 273 pessoas no cruzeiro Diamond Princess, que apresentavam sintomas potencialmente relacionados com o novo coronavírus, para análise.
O navio está em quarentena desde segunda-feira, depois de ter sido confirmado que um dos passageiros estava infetado. Trata-se de um homem, de 80 anos, oriundo de Hong Kong e que na passada semana desembarcou na região administrativa especial chinesa, um dos portos visitados pelo cruzeiro.
O Japão conta agora 45 pessoas infetadas, depois de na quarta-feira terem sido confirmados dois novos casos, o de um turista chinês, residente na cidade chinesa de Wuhan, centro do surto do novo coronavírus, e um residente da cidade japonesa de Quioto, cuja relação com a China não foi especificada.
A China elevou hoje para 563 mortos e mais de 28 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro passado, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro), colocada sob quarentena.
Além da República Popular da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há casos de infeção confirmados em mais de 20 países.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou em 30 de janeiro uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional, o que pressupõe a adoção de medidas de prevenção e coordenação à escala mundial.
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