No Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico, conclui-se que o consumo de tabaco aumenta com a escolaridade no caso das mulheres, com prevalência de 7,2% na população que tem até ao 1.º ciclo, aumentando para 20,6% entre aquelas que têm o ensino superior.

Quanto aos homens, a maior percentagem de consumo - 34,1% - verifica-se nos que têm o 2.º ou 3.º ciclo do ensino básico.

Da investigação conclui-se ainda que são os desempregados que mais fumam, com prevalência de 43% nos homens e 27% nas mulheres.

Entre quem não fuma, 12,8% está exposto a ambientes com fumo, sobretudo homens, pessoas com 2.º ou 3º ciclo de escolaridade e desempregados.

Conhecer estas tendências é fundamental para decidir quais os grupos prioritários para intervir, afirmou o coordenador geral do inquérito, Carlos Dias.

Na pesquisa, divulgada no Dia Mundial Sem Tabaco, foram entrevistadas 4.911 pessoas, 46,1% homens e 53,9% mulheres.

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