O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China Zhao Lijian disse vai doar um milhão de dólares como assistência humanitária de emergência e mais um milhão para a UNRWA, a agência das Nações Unidas que fornece assistência vital à população do enclave.
A China vai “continuar a fornecer apoio humanitário dentro da sua capacidade e a participar ativamente na reconstrução de Gaza, de acordo com as necessidades do lado palestiniano”, declarou Zhao, em conferência de imprensa.
Os combates colocaram o sistema de saúde de Gaza à beira do colapso e a sua campanha de vacinação contra a covid-19, já lenta, foi interrompida, de acordo com o principal funcionário da OMS em Gaza, Sacha Bootsma.
A China tornou-se num grande exportador e doador de vacinas contra o novo coronavírus, assumindo um papel de liderança no que alguns chamam de “diplomacia das vacinas”.
O país é, há muito, um forte apoiante da causa palestiniana e, nos últimos dias, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês criticou os EUA por bloquearem uma declaração do Conselho de Segurança das Nações Unidas a condenar a violência.
No entanto, desde o estabelecimento de relações diplomáticas formais com Israel, em 1992, Pequim tem cultivado estreitos laços económicos, tecnológicos e militares, incluindo a compra dos primeiros modelos de veículos aéreos não tripulados (drones) feitos por Israel.
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