Centros destruídos, superlotação, falta de medicamentos e insumos médicos, e de combustível, comida e água: a situação dos hospitais em Gaza “é horrível”, descreveu um funcionário da OMS, após uma missão de cinco semanas naquele território palestiniano.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, exigiu hoje que Israel garanta o acesso seguro de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, após duas semanas de missões bloqueadas pelo aumento das hostilidades no enclave palestiniano.
O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou esta sexta-feira "muita preocupação" com a crescente ameaça representada pelas doenças infecciosas na Faixa de Gaza, desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.
O líder da Organização Mundial da Saúde (OMS) insistiu hoje que a população na Faixa de Gaza está a correr "grande perigo", sublinhando que a fome e o desespero estão a piorar no enclave palestiniano devastado pela guerra.
A ONU disse hoje ter detetado mais de 360 mil casos de doenças infecciosas entre os 1,4 milhões de refugiados nas instalações da organização em Gaza, devido às más condições de higiene e à falta de alimentos.
O Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou, por unanimidade, uma resolução que apela à ajuda humanitária imediata para a Faixa de Gaza e exige que Israel deixe passar de forma segura os profissionais de saúde.
Combatentes do movimento islamista palestiniano Hamas drogaram reféns antes de libertá-los durante a trégua na guerra com Israel para que parecessem "calmos e felizes", afirmou uma funcionária do Ministério da Saúde de Israel.
Dezenas de soldados israelitas, alguns deles encapuzados e a disparar para o ar, ordenaram a rendição dos moradores de Gaza que buscaram refúgio no hospital Al Shifa. A batalha ao redor do maior hospital de Gaza chegou aos corredores do complexo médico, relata um jornalista colaborador da AFP.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou hoje que os bombardeamentos de Israel contra Gaza mataram 16 trabalhadores sanitários enquanto estavam a prestar a apoio a feridos e doentes em Gaza.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, contabilizou 13 pessoas mortas e 26 feridas ontem num bombardeamento aéreo israelita contra ambulâncias com feridos que saíam do hospital Al-Shifa, na maior cidade do território.
O Ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana alertou que o único hospital em Gaza que trata doentes com cancro foi obrigado a encerrar por falta de combustível.
No necrotério do hospital Nasser, em Gaza, um médico legista examina um corpo, tira uma foto e anota o seu nome e o local do bombardeamento onde morreu. Um procedimento que visa registar os "mártires" da guerra entre o Hamas e Israel.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, lançou esta segunda-feira um apelo muito pessoal pelo cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hamas, recordando a dor da sua própria infância na Etiópia durante a guerra.
Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) nos Territórios Palestinianos Ocupados apelaram ao fim do "banho de sangue" provocado por "bombardeamentos indiscriminados" de Israel na Faixa de Gaza, avançou hoje a agência Europa Press.
O Ministério da Saúde do grupo islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, alertou que o sistema de saúde do enclave "atingiu a pior fase da sua história" devido ao bloqueio imposto por Israel.
Os serviços de saúde da Faixa de Gaza detetaram casos de varicela, sarna e diarreia causados por falta de higiene e de água potável, alertou o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU.
Médicos em Gaza alertaram que milhares de pessoas podem morrer se os hospitais, lotados com feridos, ficarem sem combustível e sem produtos essenciais.
A Cruz Vermelha informou que cinco membros da federação que agrupa esta organização humanitária com o Crescente Vermelho morreram na guerra entre o Hamas e Israel, incluindo quatro paramédicos, falecidos em dois ataques a ambulâncias nesta quarta-feira.
O Governo chinês anunciou hoje que vai oferecer dinheiro e 200.000 doses de vacinas contra a covid-19 aos palestinianos atingidos pelos confrontos em Gaza.
A Faixa de Gaza registou mais de mil novos casos de contágio por coronavírus em 24 horas, um dos números mais altos no território palestiniano desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde local, esta quarta-feira.
Um primeiro lote de mil vacinas contra o coronavírus doadas pela Rússia entrará na Faixa de Gaza esta quarta-feira, disseram autoridades israelitas à AFP, após terem bloqueado a entrega do imunizante a este território palestino.