Nas últimas 24 horas, foram registados 1.061 casos, segundo um comunicado do Ministério, que sinalizou a presença da variante britânica.
Em meados de março, as autoridades do Hamas, o movimento islâmico armado que governa Gaza, tinham informado a ocorrência de apenas algumas centenas de novos casos por dia.
"A situação epidemiológica na Faixa de Gaza é perigosa, e há um claro aumento do número de pacientes internados em hospitais", advertiu Majdi Dahir, um funcionário do Ministério da Saúde.
No sábado, o Hamas restabeleceu o toque de recolher noturno das 21h às 5h de sábado, na tentativa de limitar a circulação do vírus no enclave. Desde o início da pandemia, o território contabiliza 65.500 casos e mais de 610 mortos.
As primeiras vacinas contra o coronavírus chegaram em meados de fevereiro. Até agora, cerca de 20.600 pessoas - numa população de dois milhões - receberam pelo menos uma dose da vacina, segundo o Ministério da Saúde.
Na Cisjordânia ocupada, a Autoridade Palestiniana recebeu 25 mil doses da vacina da AstraZeneca na terça-feira.
Este é o primeiro lote de vacinas comprado pelo governo palestiniano. As outras doses recebidas até ao momento foram doações, disse o Ministério da Saúde palestiniano em comunicado.
Na segunda-feira (29), a Autoridade Palestiniana recebeu 100.000 doses da vacina chinesa da Sinopharm. Em meados de março, já tinha recebido 60.000 doses pelo mecanismo Covax, voltado para regiões mais desfavorecidas. Desta, 20.000 foram enviadas para Gaza.
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