Segundo Armindo Ponte, o centro, que esteve fechado durante mais de um ano à espera da formalização do acordo com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), "irá começar a funcionar às segundas, quartas e sextas-feiras", sendo que a resposta daquela unidade, dotada de 16 postos, "será ajustada à medida que os utentes forem surgindo".
No início do mês, em plena campanha eleitoral para as legislativas de 06 de outubro, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) informou ter assinado, com a empresa Clirenocare, o contrato de convénio plurianual que garantiu a abertura do espaço.
Até agora, segundo Armindo Ponte, "os utentes tinham de percorrer, ida e volta, cerca de 100 quilómetros para fazer os tratamentos".
Os centros mais próximos estão situados em Arcos de Valdevez, Ponte da Barca ou Viana do Castelo.
O centro de hemodiálise, um investimento de 1,5 milhões de euros da Santa Casa da Misericórdia, com apoio da Câmara de Monção, está "concluído e licenciado há mais de um ano".
O equipamento foi inaugurado em julho de 2018, numa cerimónia que contou com a presença do presidente da câmara local, António Barbosa (PSD).
Em maio, o deputado do PS eleito pelo Alto Minho José Manuel Carpinteira, informou ter questionado o Governo sobre o impasse na abertura do centro de diálise da Santa Casa da Misericórdia de Monção que se encontra "concluído e licenciado".
Em setembro, também a deputada do PSD eleita pelo distrito de Viana do Castelo, Liliana Silva, alertou a ministra da Saúde, Marta Temido, para a "necessidade urgente" de abertura daquele centro.
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