A transmissão comunitária ocorre quando há uma maior difusão do vírus e as autoridades de saúde já não conseguem identificar a sua trajetória de infeção. Até ao momento, o país sul-americano já descartou 1.344 possíveis casos de infeção pela Covid-19. A região norte do Brasil não apresenta, até agora, nenhum caso confirmado.
O Rio de Janeiro, o segundo estado com maior número de infetados, atrás de São Paulo, anunciou hoje uma série de medidas para evitar a propagação do novo coronavírus.
Os governos municipal e estadual do Rio de Janeiro anunciaram que eventos com aglomeração de pessoas estão proibidos a partir de segunda-feira, assim como as aulas da rede pública estão suspensas.
Visitas a unidades prisionais e a pacientes diagnosticados com o novo coronavírus e internados na rede pública e privada de saúde foram suspensas.
Para reforçar o atendimento à população durante a pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde brasileiro convocou mais de cinco mil médicos, para atuarem nos postos de saúde, através do programa Mais Médicos.
“O Mais Médicos é um programa de provisão de emergência de médicos e pode ser usado em emergências de saúde como a que estamos passando com o coronavírus”, explicou o secretário de Atenção Primária à Saúde (SAPS), Erno Harzheim.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou hoje que o seu teste ao novo coronavírus deu negativo, segundo uma publicação no seu perfil na rede social Twitter.
Bolsonaro foi submetido a exames depois de o secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, ter sido diagnosticado com a doença, na quinta-feira.
Outros membros do Governo também foram submetidos ao exame, e testaram negativo, como é o caso dos ministros do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque, assim como a primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro e o deputado e filho do chefe de Estado brasileiro, Eduardo Bolsonaro.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na quarta-feira, a doença COVID-19 como pandemia, justificando tal denominação com os “níveis alarmantes de propagação e de inação”.
O número de infetados ultrapassou as 140 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
A OMS declarou hoje que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da China para Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália, que anunciou 250 novas mortes, um recorde em 24 horas, e que regista 1.266 vítimas fatais.
O número de infetados em Itália, onde foi decretada quarentena em todas as regiões, é agora superior a 17.600, cerca de 2.500 mais do que na quinta-feira e praticamente metade dos quase 35 mil casos confirmados na Europa, onde se registaram perto de 1.500 mortos.
O surto de COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.
Em Portugal, o primeiro-ministro, António Costa, comunicou ontem ao país o encerramento de todas as escolas para travar a proliferação do coronavírus, entre outras medidas.
A Direção-Geral de Saúde também reforçou as recomendações à população.
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