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Nas outras praias vai ser mantida a bandeira verde
15 de julho de 2013 - 10h07
A Capitania de Lisboa vai manter hoje a bandeira amarela nas praias de Santo Amaro, Carcavelos e Torre, na linha de Cascais, CDS e São João, na Caparica, que podem estar contaminadas, disse à Lusa a Capitania de Lisboa.
Em declarações hoje de manhã à agência Lusa, o comandante Cruz Gomes, da Capitania de Lisboa, adiantou que os banhistas vão ser aconselhados a não entrar no mar, depois de terem sido detetados casos de alergias naquelas praias.
“A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) já desaconselhou a prática de banhos nas praias de Santo Amaro de Oeiras, Carcavelos, Torre e São João da Caparica durante o dia de hoje, principalmente por parte de crianças e pessoas com mais sensibilidade”, disse.
De acordo com o comandante, nas outras praias vai ser mantida para já a bandeira verde.
“Perante a situação, vamos continuar a içar a bandeira amarela e vamos através da Polícia Marítima e dos nadadores salvadores que estão permanentemente no local aconselhar as pessoas a não tomar banho nesses locais. Nas outras praias vamos manter a bandeira verde e caso seja detetado um caso vamos adotar o mesmo sistema”, sublinhou.
Cruz Gomes adiantou ainda que a Capitania de Lisboa está em contato quase permanente com a APA, que deverá divulgar ainda durante a manhã de hoje os resultados das análises feitas à água daquelas praias.
Numa nota enviada à comunicação social domingo à noite, a APA explica que a medida preventiva tem como alvo aquelas praias da Área Metropolitana de Lisboa e surge depois de “relatos pontuais de comichão na pele, por parte de banhistas, após contacto com a água do mar”.
“Relatos (…) que indicam que podemos estar perante casos semelhantes aos registados nas praias de Carcavelos e da Torre”, o que faz a APA manter para hoje “as medidas preventivas adotadas para as praias da área Metropolitana de Lisboa”.
A APA adianta que se trata de medidas preventivas, “prevendo-se para breve a normalização da situação”, já que está a ser feita uma monitorização “de forma permanente” e articulada com as respetivas autarquias e a Autoridade Marítima.
Acrescenta ainda que durante o dia de hoje poderão ser conhecidos os resultados das análises laboratoriais que irão permitam identificar a origem destas ocorrências.
Uma fonte da Capitania disse anteriormente à Lusa que, em relação aos casos registados na semana passada nas praias da linha de Cascais, os resultados laboratoriais mostraram que havia “uma concentração de microalgas que aumentou mas estavam mortas”.
Lusa
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