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Aumento de 10% no preço acompanhou queda de 32% na mortalidade
7 de fevereiro de 2013 - 15h22
Um acréscimo de 10 por cento no preço mínimo das bebidas alcoólicas desencadeia uma diminuição do número de mortes relacionadas com o seu consumo e, a longo prazo, pode ter efeitos benéficos em termos de saúde pública.
Investigadores canadianos descobriram que as mortes causadas pelo álcool, entre 2002 e 2009 numa região do país, caíram quando o preço mínimo do produto subiu. Por outro lado, o número de vítimas mortais aumentou depois da abertura de mais lojas de bebidas alcoólicas.
"Este estudo prova que até os consumidores mais compulsivos reduzem o seu consumo quando o preço mínimo da bebida aumenta", comentou o autor da investigação, Tim Stockwell, do Centro de Investigações sobre Vícios, da Universidade de Vitória, no Canadá.
A investigação, publicada na revista Addiction, examinou três categorias de morte ligada ao álcool: aguda, crónica e totalmente atribuível ao álcool.
Stockwell considera que a principal descoberta é que o aumento do preço mínimo do álcool esteve associado à redução imediata do número de mortes atribuíveis à bebida. Com um aumento de 10% no preço, registou-se uma queda de 32% na mortalidade.
O mesmo estudo conclui que o aumento de 10% no número de lojas particulares de revenda de bebidas alcoólicas foi acompanhada por um aumento de 2 por cento na taxa de mortalidade associada ao consumo de álcool.
No Reino Unido, por exemplo, o governo já revelou a intenção de introduzir um preço mínimo para o álcool, na tentativa de deter o seu consumo excessivo, escreve a agência Reuters.
SAPO Saúde com agências
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