Publicado no Journal of the American Medical Association, o trabalho mostrou apenas um pequeno aumento do risco de parto prematuro em mulheres que tomavam medicamentos como o Prozac (fluoxetina), Zoloft (sertralina), ou Celexa (citalopram), nos três primeiros meses de gestação.
"Até onde sabemos, este estudo é um dos mais sólidos, que mostra que ser-se tratada com antidepressivos no princípio da gravidez não aumenta o risco de autismo, o TDA, ou está relacionado com um crescimento fetal insuficiente", afirma Brian D'Onofrio, professor de Psicopatologia da Universidade de Indiana e principal autor do estudo.
"A avaliação dos riscos e dos benefícios do uso de um antidepressivo durante a gravidez é uma decisão extremamente difícil para as mulheres", ressalta o especialista. "Mas este estudo faz pensar que o consumo destes medicamentos quando uma mulher está grávida pode ser mais seguro do que se pensava", acrescenta o professor D'Onofrio.
O estudo foi realizado em colaboração com cientistas do Instituto Karolinska da Suécia e da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, com base em 1,5 milhões de nascimentos entre 1996 e 2012.
A investigação também incorpora dados sobre as prescrições de antidepressivos, os diagnósticos de autismo e de TDA em crianças, a idade dos pais e o seu nível de educação, assim como outros fatores.
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