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Ministra sublinha que se trata de "um fenómeno da natureza, associado à grande vaga de calor"
18 de julho de 2013 - 15h14
A ministra do Ambiente, Assunção Cristas, afirmou hoje que as análises diárias às praias onde se têm registado focos de irritação cutânea nos banhistas não têm detetado poluição, informando que não há previsões sobre a duração do fenómeno.
"Tem havido análises numa base diária e houve preocupação em despistar fenómenos de poluição e não há nenhum indício de que haja poluição associada a este fenómeno", afirmou Assunção Cristas.
A ministra disse que não há conclusões sobre a "durabilidade do fenómeno", referindo que o Ministério do Ambiente está a trabalhar "muito intensamente" com o Ministério da Saúde "para se estudar melhor e se chegar as conclusões sobre este fenómeno".
Assunção Cristas recomendou que os banhistas "tenham sempre em atenção as recomendações que estão a ser transmitidas pelas autoridades competentes".
A ministra sublinhou que se trata de "um fenómeno da natureza, que está associado à grande vaga de calor que decorreu nas últimas semanas."
A Agência Portuguesa do Ambiente desaconselhou hoje os banhos a toda a população na margem sul do Tejo, recomendando também a adultos com maior fundo alérgico e crianças que não entrem no mar em São Pedro do Estoril, onde na quarta-feira se registaram 12 casos.
A mesma recomendação foi feita, de acordo com o comandante Cruz Gomes, pelo delegado de saúde regional de Lisboa e Vale do Tejo.
"Na margem norte, a única praia com limitações, e mais para os grupos vulneráveis, de fundo alérgico e também as crianças, é a de São Pedro do Estoril. Quanto à margem sul, são todas as praias, desde a Cova do Vapor até ao Cabo Espichel. Aí é desaconselhado o banho a todos os banhistas", afirmou comandante Cruz Gomes, da Capitania de Lisboa, em declarações à Lusa.
Lusa
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