É o terceiro protesto nas últimas cinco semanas para motoristas de ambulância, que fazem parte do sistema público de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês).
Os profissionais de enfermagem já tinham feito uma paralisação de dois dias na semana passada, após uma primeira mobilização inédita em dezembro.
A indignação social está a espalhar-se por muitos setores no Reino Unido, onde a inflação está em 10,5%, segundo os dados mais recentes. Atingida pelo subfinanciamento crónico e pela falta de pessoal, a área da Saúde é uma das mais afetadas.
Uma nova jornada de protestos já está marcada para 6 de fevereiro.
O governo segue, por sua vez, firme na sua vontade de aprovar uma criticada lei de serviços mínimos em diferentes setores, como saúde e transportes.
num comunicado divulgado na noite de domingo (22), o ministro da Saúde, Steve Barclay, considerou "muito decepcionante" a mobilização de segunda-feira e justificou as medidas promovidas pelo governo para garantir a segurança dos pacientes.
"Não houve uma proposta mínima nas últimas cinco semanas", respondeu a secretária-geral do sindicato Unite, Sharon Graham.
As organizações sindicais pedem que o primeiro-ministro britânico, o conservador Rishi Sunak, assuma as rédeas das negociações, considerando que o ministro Barclay não tem "autoridade" para chegar a um acordo.
Embora o ministro da Saúde tenha falado em "discussões construtivas" com os sindicatos, eles advertiram que manterão as greves até que o Executivo ouça suas propostas.
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