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Estudo sugere que refrigerantes, bolos, biscoitos e doces aumentam risco de cancro no intestino
15 de julho de 2013 - 14h28
Os cientistas, das universidades de Aberdeen e Edimburgo, analisaram a dieta, a prática de exercício físico e o consumo de tabaco em dois mil pacientes de cancro de intestino e identificaram fatores de risco já conhecidos como historial familiar, fumo e sedentarismo. Mas pela primeira vez, um estudo aponta o consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura entre as causas principais da doença.
Os investigadores analisaram as dietas dos pacientes portadores de cancro, que na sua maioria eram ricas em calorias.
Os cientistas compararam os hábitos com um outro grupo do mesmo tamanho que seguia uma dieta saudável.
Foram analisados mais de 170 tipos de comida, incluindo fruta, legume, verdura, peixe, carne, além de produtos calóricos, como chocolates, nozes e sumos de fruta.
Os investigadores concluíram que o grupo que seguia uma dieta saudável, rica em frutas e legumes, tinha menor risco de desenvolver cancro do intestino do que o outro grupo, seguidor da denominada "dieta ocidental": rica em carnes, gordura e açúcar.
"Ao mesmo tempo em que identificamos associações entre dieta e cancro, ainda seria é prematuro tratar o assunto como causa e consequência”, diz Evropi Theodoratou, da Universidade de Edimburgo.
"É importante levar esses fatores em consideração, principalmente porque as pessoas nos países industrializados consomem cada vez mais este tipo de comida", acrescenta, cita a BBC.
O estudo, publicado na revista científica European Journal of Cancer Prevention, é a primeira investigação a estabelecer uma ligação entre cancro do intestino e dieta rica em gordura e açúcar.
SAPO Saúde
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