"Os investigadores alemães desempenham um papel de primeiro nível no desenvolvimento de medicamentos e vacinas e não podemos permitir que outros busquem a exclusividade dos seus resultados", afirmou o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas.

O ministro do Interior, Horst Seehofer, confirmou no domingo as informações publicadas pelo jornal Die Welt sobre uma tentativa do presidente americano Donald Trump de assumir o controlo de um laboratório alemão com uma grande oferta de dinheiro. 

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

"Posso afirmar que hoje escutei em várias ocasiões da parte de membros do governo que é verdade", disse.

Sheehofer anunciou que o tema deve ser abordado nesta segunda-feira no comité de crise estabelecido pelo governo para administrar a luta contra a epidemia de coronavirus, que até ao momento infetou quase 5.000 pessoas e provocou 12 mortes na Alemanha.

No meio da disputa está o laboratório alemão CureVac, que fica em Tubingen, sudoeste do país, que trabalha numa vacina contra o COVID-19, graças a subsídios do governo alemão.

O laboratório afirma estar "a alguns meses" de conseguir apresentar um projeto para a validação clínica.

De acordo com o jornal Die Welt, Trump tentou atrair, com milhões de dólares, cientistas alemães que trabalham numa potencial vacina para conseguir a exclusividade da mesma para o seu país, a partir de um investimento na empresa.

Esta vacina seria então "apenas para os Estados Unidos", declarou ao jornal uma fonte próxima ao governo alemão.

Questionado pela AFP no domingo, um representante do governo americano afirmou que o assunto era "muito exagerado", sem fazer mais comentários.

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