O Toyohari é uma terapia japonesa, que se baseia nos princípios da acupunctura chinesa, onde não se utiliza a inserção de agulhas. Esta técnica envolve a utilização de agulhas de ouro, prata e aço que se colocam sobre os pontos de energia (KI).
A nossa energia circula na superfície é aqui que ela é mais forte e deve ser manipulada, evitando a inserção de qualquer objecto no corpo. Mas este trabalho não e fácil, pois requer muita sensibilidade nos dedos para captar e manipular as energias. Por isso é que no país da sua origem, o Japão, é uma medicina que é praticada, principalmente, por invisuais, indivíduos, com o tacto muito apurado.
Em 1930 houve um reavivamento da acupunctura clássica, baseada fortemente nos clássicos chineses, especial o Nan Jing. Este reavivamento tornou-se conhecido como a terapia meridiana japonesa (JMT), e foi ancorada num sistema de cinco fases (um modelo que descreve a dinâmica da energia, tal como é a sua inter-relação com o corpo) e do yin e yang (o modelo que descreve o equilíbrio do ki).
O acupuncturista japonês enfatizava o diagnóstico palpatório do equilíbrio energético que se manifesta no pulso radial e no "Hara". O tratamento foi estruturado em torno dos conceitos de transferência de energia entre as fases. A escola de Toyohari é uma subdivisão da terapia meridiana japonesa (JMT), fundada para acupuncturistas cegos.
Surgiu no Japão nos anos 30 e 40 através de alguns mestres acupunctores, dos quais o mais notável foi Keiri Inuoe (1903-1967). Estes mestres verificaram que se podia influenciar o Ki sem ser necessário inserir agulhas. Na superfície do Ki experimentaram a sua manipulação utilizando agulhas de ouro e prata, nascendo assim o método Toyohari.
Uma das figuras mais importantes na história do Toyohari foi um mestre cego, Kudo Fukushima, que em 1959 fundou a Toyohari Medical Association, direccionada sobretudo para a formação de praticantes cegos. Mais tarde abriu as portas a pessoas sem problemas de visão e também a estrangeiros.
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O objectivo primário no trabalho do Toyoharista é aliviar o sofrimento das pessoas. Normalmente, quando sentimos dor, é porque o nosso desequilíbrio energético já chegou a níveis elevados, podendo trazer com ele sofrimento emocional e psicológico. Este sofrimento também pode ser provocado por desequilíbrios emocionais ou psicológicos.
O toyohari faz parte das medicinas holísticas, que não separam corpo, mente e emoção. Uma dor deve ser tratada e não só eliminada pois temos que entender a causa, para não errar no tipo de tratamento. Por exemplo, as pessoas que têm dores de dentes que não têm explicação precisa, mas a dor é persistente.
O tratamento pode ser uma extracção que não é necessária, mas que é a única solução proposta pela medicina convencional, se a dor não responder aos medicamentos. Tratamentos e cirurgias são por vezes utilizados desnecessariamente, pois as pessoas querem livrar-se do sofrimento, recorrendo a este tipo de tratamentos. Por vezes os resultados não são duradouros, pois as causas não são eliminadas.
Uns dos fenómenos muito interessantes no Toyohari são os seus efeitos ao nível da beleza. Os clientes saem com uma melhor aparência depois de uma sessão de Toyohari. Isto porque esta técnica estimula as energias, desbloqueia e relaxa.
Para além disso, o Toyohari tem óptimos resultados em tratamentos de doenças de pele: psoriase, eczema, acne mas não só, também trata pele seca e flácida, em qualquer parte do corpo: rosto, abdómen, etc. Trata igualmente cabelo seco e cicatrizes (mesmo as mais antigas) deixando-as quase imperceptíveis!
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