O Coreto encontra-se instalado na Quinta da Boa Vista, mais concretamente num extenso parque de lazer que alberga obras de artistas plásticos como João Cutileiro, Zulmiro de Carvalho e Sobral Centeno e onde irá, ainda, erguer-se a Casa da Fundação Gramaxo, com projeto de Álvaro Siza Vieira.
O restaurante que cunha o nome da estrutura onde está instalado, um coreto, ostenta como estrelas da carta, as peças maturadas. Uma casa que estreia este 2020 um novo conceito a que chama “Como uva e carne”. Regularmente, produtores de vinho apresentam as suas referências vínicas, casando-as com peças de carne presentes na carta do restaurante.
O menu do evento de 2 de fevereiro passará pela degustação de pratos cozinhados com fogo e brasa. Para esta primeira edição, o convidado será Márcio Lopes, um novo produtor em ascensão. Nascido no Porto em 1983, herdou dos avós o gosto pela ruralidade. Começou a trabalhar com Anselmo Mendes em 2005, em Melgaço, tendo dado o salto para a Austrália em 2008, onde participou em duas vindimas, em Rutherglen e na Ilha da Tasmânia. Já em 2010, deu início a dois projetos pessoais, Pequenos Rebentos e Proibido, e em 2017, arrancou com um projeto na Ribeira Sacra, Espanha.
“Experimentamos lugares, conceitos e técnicas num blend de experiência e juventude que resulta em vinhos originais e com um cunho pessoal. Recorremos a castas autóctones de cada região e também procuramos castas em desuso para lhes darmos uma nova vida”, afirma Márcio Lopes que produz cerca de 80 mil garrafas que exporta para 14 países.
O jantar orça os 45,00 euros por pessoa.
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