Tem problemas de pele e não pode apanhar sol? Tem uma festa e quer usar um vestido atrevido mas sente-se muito branca? Gosta de ter a cor de verão mas não é fã de praia?

Se faz parte de um destes grupos, o Fake Bake, um tratamento autobronzeador que recorre à dihidroxiacetona (DHA) e à eritrulose (um monossacarídeo do tipo tetrose) para conferir um tom mais escuro à pele, pode ser uma solução.

O DHA ativa a melanina, conferindo uma cor mais natural à pele, que fica mais acastanhada e menos alaranjada ou avermelhada, como acontece em fases de bronzeamento iniciais, como as primeiras idas à praia. A eritrulose, por sua vez, reage com a queratina da pele, dando-lhe proteção e prolongando o bronzeado. Os produtos utilizados nos tratamentos de Fake Bake contêm ainda vitamina D, para que a proteção da pele seja ainda mais elevada.

Cada sessão de Fake Bake dura cerca de uma hora e é composta por três etapas. Depois de uma esfoliação do corpo e do rosto, é feito um tratamento de hidratação da pele e é aplicado um creme autobronzeador. De acordo com os especialistas, este tratamento não mancha nem danifica a pele, protegendo-a mesmo do antivelhecimento, apesar de, nas zonas de rugas, o produto ser de mais difícil penetração.

Dependendo do estado e cor da pele, este tipo de bronzeamento pode durar entre sete a 10 dias. Após esse período, o tratamento, que está disponível em Portugal na clínica de estética e nutrição LiveWell e nas Clinicas Praestigium, pode ser repetido, para que a derme possa voltar a exibir o mesmo tom dourado. Cada sessão tem uma duração média de duas horas e custa entre 20 € (zonas isoladas) e 35 a 50 € (corpo inteiro).

Apesar de ser um tratamento procurado essencialmente por mulheres, os homens também o podem fazer. No caso de terem pelos, o ideal será, no entanto, fazer o tratamento a jato, para evitar que o produto fique sobre o pelo e não chegue à pele. No caso de serem depilados, também podem recorrer ao jato, mas o tratamento feito de forma manual também garante resultados satisfatórios.

Coco Chanel, a grande diva da moda, foi a grande impulsionadora do uso de autobronzeador nos Estados Unidos da América, tendência que depressa se estendeu à Europa, sobretudo nos últimos anos. A Fake Bake, fundada nos EUA em 1995 tornou-se publicamente reconhecida ao ser distinguida pelo jornal New York Times como o autobronzeamento número um entre outros 22 produtos de bronzeamento testados.