Para quem se sente incomodado com os primeiros sinais de envelhecimento e pretende revertê-los desde cedo e para quem deseje manter o aspeto jovem da epiderme por mais tempo, a bioestimulação é um método que confirma a existência de tratamentos de rejuvenescimento facial seguros, de rápida utilização e de excelente tolerância. Depois de aplicado, a pele fica com um aspeto luminoso, uniforme e, definitivamente, mais jovem, asseguram os milhares que, em todo o mundo, já o experimentaram.
Já disponível em Portugal há mais de uma década, este tratamento integra um conjunto de procedimentos, em que o paciente é o dador e o recetor dos princípios ativos. Estes denominam-se fatores de crescimento celular, encontram-se acessíveis no tecido sanguíneo e aplicam-se na pele, para ativar o seu processo de regeneração celular. A bioestimulação destina-se a todas as pessoas, em qualquer idade, que desejem prevenir, retardar, travar ou mesmo reverter os efeitos do envelhecimento cutâneo.
Uma pequena amostra de sangue constitui uma fonte importante de fatores de crescimento celular, desde que preparada e adequadamente manipulada, como convém. Após essa preparação, os fatores de crescimento celular são injetados na derme. Estas substâncias estão presentes nas plaquetas e nos glóbulos brancos, existentes no plasma obtido a partir da centrifugação do sangue colhido. Quando estas células plasmáticas são ativadas pelo médico, libertam os tais fatores de crescimento celular, que são pequenos fragmentos proteicos biologicamente ativos que emitem sinais para as células mães locais, as células estaminais.
Ao emiti-los, vão-lhes dando, simultâneamente, a indicação para se proliferarem e diferenciarem em células dérmicas. Por outras palavras, os fatores de crescimento celular, ao serem depois introduzidos na pele, estimulam e reativam mecanismos biológicos naturais, que vão sendo progressivamente diminuídos com a idade e com o passar do tempo, iniciando, assim, um verdadeiro e complexo processo de regeneração dérmica, que está, depois, na origem do rejuvenescimento da epiderme.
O que acontece em cada sessão
Após uma avaliação clínica, o paciente é submetido a um protocolo personalizado de acordo com a idade, com o estado da pele e com os sinais de envelhecimento cutâneo que apresenta. Este protocolo consiste na preparação da pele, através de peelings e de mesoplastia, seguido pelo enriquecimento do sangue com oligoelementos essenciais, através de suplementação nutricional oral reforçada. É depois feita a colheita, a preparação e, no fim, a aplicação cutânea dos fatores de crescimento celular.
Essa aplicação é feita através de micropunções, com entre dois a quatro milímetros de profundidade. Os resultados da bioestimulação são graduais e contínuos. No final do protocolo, é significativa a melhoria da qualidade da pele, nomeadamente da sua textura, da sua luminosidade, da sua hidratação e da sua tonicidade. Verifica-se, a nível geral, um rejuvenescimento importante e um preenchimento das rugas e dos sulcos. Apesar de destinada à face, também é muito aplicada no decote e nas mãos.
O couro cabeludo é outra das áreas procuradas, o que não é de estranhar, uma vez que a bioestimulação tem indicação para ser aplicada em qualquer parte do corpo onde se queira combater o envelhecimento cutâneo. A avaliação clínica determinará a duração do protocolo e os intervalos das sessões. Recomendam-se, no máximo, seis sessões, com intervalos que podem ser semanais, quinzenais ou mensais, podendo ocorrer num período de três a seis meses. Cada sessão dura entre 30 a 40 minutos.
Os cuidados a ter após o tratamento
A elaboração do protocolo de bioestimulação contempla a sensibilidade do paciente. Pelo que se recomenda, ao médico, a utilização dos equipamentos e das medidas terapêuticas mais eficazes, para minimizar algum desconforto. O tratamento integra-se perfeitamente na sua agenda diária. São recomendados os cuidados da pele básicos, tais como o uso de proteção solar e a hidratação. O processo de envelhecimento é uma condição humana inegável. A manutenção dos resultados implica cuidados continuados.
Por isso, recomendamos um reforço do tratamento entre seis meses a um ano após finalização do protocolo, dependendo da idade e da condição cutânea. Não é recomendável a pessoas que tenham doenças de pele em atividade, nomeadamente herpes, acne e/ou cancro de pele, fazer um tratamento de bioestimulação com recurso a fatores de crescimento celular. Tirando isso, não existem outras contraindicações. Em todo o mundo, nas últimas décadas, a procura tem vindo a aumentar.
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