O troilismo requer o consentimento dos dois parceiros. Porém, é difícil imaginar uma família com três parceiros.
Os intervenientes são voyeurs e exibicionistas
O troilismo não é praticado por casais jovens. É, na sua maioria, um comportamento de casais que vivem uma vida confortável. Já experimentaram tudo e consequentemente já satisfizeram a maior parte dos seus desejos. Pode acontecer que o homem precise de ter uma estimulação sexual adicional e que a mulher queira uma adição orgástica que compense as deficiências do seu parceiro estável.
No troilismo, os parceiros são simultaneamente voyeurs e exibicionistas. Num trio com duas mulheres, é preferível as duas tirem propensões bissexuais. Isto só muito raramente pode ser esperado tratando-se de dois homens e uma mulher.
Discordância entre parceiros
É muito raro os dois parceiros concordarem com a ideia do troilismo desde o início. Normalmente, um dos parceiros tenta persuadir o outro a render-se a “aventuras fantasiosas” que iriam revigorar a vida sexual do casal. Por vezes, o troilismo resulta de uma situação em que a mulher não está preparada para participar activamente em certas técnicas amorosas, tal como sexo oral ou anal, mas não está disposta a permitir que o seu parceiro satisfaça o seu desejo com outra mulher.
A parceira prefere estar presente, numa ménage à trois, para também obter prazer. O problema da ménage à trois não é propriamente o consentimento do parceiro/parceira, é a busca de um terceiro elemento. É melhor se a pessoa não for casada e é frequente ser mais jovem do que o casal.
Quando é que o troilismo é a escolha errada?
Deve estar ciente que o troilismo não vai funcionar se o casal não viver em comunhão estável, baseada em respeito mútuo, onde não há espaço para ciúmes. O troilismo não é algo transitório e esta característica é o que o distingue da troca de parceiros, mais conhecida como swing.
Por S.S.
(PhotoXpress)
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