Já são muitas as mulheres portuguesas que encaram de uma forma natural as “relações relâmpago” que podem durar apenas o acto sexual!

Este tipo de relação é mais frequente e, claro, melhor aceite, na população masculina. Porém, as mulheres mais ousadas já não têm o preconceito de ter sexo com um desconhecido ou com um homem que conhecem há relativamente pouco tempo.
Chamem-lhe desejo fugaz ou satisfação imediata... neste tipo de situação o que interessa é dar e receber prazer momentâneo.

E o ambiente é o principal ditador das regras do jogo erótico.
Uma discoteca, uma festa particular, as bebidas alcoólicas ou uma atracção repentina e forte são factores que podem desencadear numa mulher a vontade de ter relações sexuais com um homem que, eventualmente, conheceu naquele momento!

Geralmente, depois de concluído o acto sexual, cada um segue o seu caminho, e o “casal efémero” não troca contactos nem tão pouco combina o próximo encontro.

Mas não se pense que é de hoje a ocorrência destas relações, apesar de serem altamente condenadas pela sociedade.
Até porque, ao contrário do que acontece nos Estados Unidos, onde é usada a expressão one night stand para caracterizar este tipo de “encontros sexuais”, em Portugal as mulheres que procedem deste modo são recriminadas, quer pelos homens quer pelas outras mulheres, sendo, confundidas com libertinas.

Quanto à expressão one night stand é muito explicita: significa que houve sexo, só por uma noite, e que nenhum dos parceiros vai procurar o outro no dia seguinte.
Enfim, no fundo este género de caso é uma espécie de acordo tácito, no qual neuras, traumas ou explicações não têm lugar.