“A greve começa amanhã [quinta-feira], apenas na escola básica de S. Domingos Jardo, mas depois é alargada a todo o país”, explicou à Lusa André Pestana, dirigente do mais jovem sindicato de professores, explicado que os pré-avisos de greve entregues ao Ministério da Educação terminam a 18 de outubro.

O motivo da greve prende-se com o facto de ainda existirem escolas com amianto: “Em setembro de 2016 o primeiro-ministro anunciou que esse problema seria erradicado até 2018 mas estamos em 2019 e continua a existir”, lamentou André Pestana.

De acordo com o S.TO.P, há cerca de 100 escolas onde o amianto continua a ser um problema para alunos, professores, funcionários e até pessoas que vivem nas proximidades. Muitos desses estabelecimentos foram alvo de intervenções para a retirada dessa substância, considerada cancerígena, mas o trabalho de remoção foi mal feito, segundo o porta-voz do sindicato.

O STOP exige a retirada do amianto das escolas, lembrando que “põe em perigo diariamente milhares de crianças, encarregados de educação e profissionais de educação”.