
Um estudo liderado pela Universidade de Londres Queen Mary descobriu que uma proteína específica que existe no sangue da mulher durante a gravidez, a chamada DLK1, pode ser usada para monitorizar a saúde do feto. Potecialmente, este teste poderá ajudar os médicos a prever uma possível ameaça no parto e fazer nascer o bebé antes do termo da gravidez, se assim se julgar necessário.
Os investigadores descobriram que níveis baixos de DLK1 revelam que o bebé não está a desenvolver-se corretamente. A responsável pelo estudo, Marika Charalambous, disse ainda que o teste pode mostrar porque é que o bebé não está a desenvolver-se de forma saudável.
"É importante desenvolver testes que possam fornecer aos obstetras o máximo de informação possível antes do nascimento do bebé, para que eles possam intervir antes das complicações atingirem o seu auge", explica a autora do estudo.
E acrescenta: "Medir os níveis de DLK1 através de uma análise ao sangue da mulher grávida pode ser uma forma segura e não-invasiva de prever se vão haver complicações, especialmente aquelas que podem causar uma redução no suplemento de nutrientes ao bebé".
Os investigadores selecionaram 149 mulheres que iam ser mães pela primeira vez para registarem os seus níveis de proteínas, e verificaram que níveis reduzidos de DLK1 estavam relacionados com complicações durante a gravidez e redução no crescimento do feto.
Apesar deste estudo ser um passo importante, são necessários mais estudos para determinar se esta proteína pode ser de facto usada para diagnosticar problemas de saúde específicos.
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