A verdade é que, quando somos capazes de gostar de nós próprios e de olhar de forma clara para as nossas áreas fortes, mais facilmente somos capazes de enfrentar os desafios do dia a dia e de alcançar os nossos objetivos.

Para fortalecermos a autoestima das crianças, há três estratégias que são essenciais, são elas:

  • Atribuir responsabilidades às crianças - para  que uma criança se torne mais segura de si, precisa de se sentir capaz, assim, é essencial que as crianças assumam algumas responsabilidades em casa de acordo com a sua idade. As responsabilidades podem ser, por exemplo, fazer a sua cama, ser responsável por desfazer a mochila das atividades desportivas, por colocar a mesa para o jantar. À medida que uma criança vai crescendo as responsabilidades devem crescer com a crianç Quando uma criança tem responsabilidades definidas, a mensagem subliminar que recebe e que se consolida dentro de si é “eu sou capaz!”.
  • Promover a autonomia das crianças - é essencial que as crianças se sintam capazes de cuidar de si próprias e de garantir o seu próprio bem-estar, e isso consegue-se com a autonomização das crianças nas tarefas do dia a dia que estão relacionadas consigo próprias, como por exemplo, vestirem-se, alimentarem-se ou fazerem os trabalhos de casa sozinhas.
  • Garantir-lhes o amor incondicional - regra geral, sentimo-nos tão mais seguros qunato mais sentimos à nossa volta que somos importantes para os outros, em particular - enquanto somos crianças - para os nossos pais. Assim, para que uma crianças fique cada vez mais confiante e tenha uma autoestima cada vez mais robusta, precisa de se sentir amada, cuidada e mimada. Lembremo-nos aqui, que o amor, o cuidado e o mimo - desde balizados por limites claros - nunca são demais.

Desta forma, se os adultos em torno das crianças se alinharem com estas três estratégias diárias, estamos mais perto de conseguir que as crianças se sintam confiantes, tenham uma boa autoestima e sejam capazes de enfrentar os seus desafios de forma segura e tranquila.

Um artigo das psicólogas clínicas Cátia Lopo e Sara Almeida, da Escola do Sentir.