20 anos depois da morte da princesa Diana num fatídico acidente de carro em Paris, a 31 de agosto de 1997, Jean Paul, pai de Henri Paul, o motorista que conduzia a duquesa de Gales na capital francesa, deu uma entrevista reveladora ao jornal britânico Daily Mirror onde volta a defender a tese de homicídio premeditado. «Diana foi morta e o meu filho [também] foi morto. Estou convencido que foram ambos assassinados», acredita.
«O meu filho foi, pura e simplesmente, um dano colateral numa conspiração para matar Diana e mataram-no a ele também», afirma o progenitor do motorista, que hoje reside na Bretanha, no norte de França. «Estou 100% convencido que ele não estava envolvido naquilo. Era demasiado honrado e honesto», assegura Jean Paul, atualmente com 85 anos. «A polícia inglesa veio visitar-me», revelou ao jornalista Andy Lines.
«Estiveram sentados exatamente nesse sítio onde está agora», afirmou, antes de lhe confidenciar que a polícia lhe disse que a princesa foi assassinada. «Até dentro da Scotland Yard [Polícia Metropolitana de Londres] há duas correntes. Uma delas acredita que havia uma conspiração para matar Diana», afirma o pai do motorista. «Talvez daqui por 30 ou 50 anos se saiba a verdade», acredita Jean Paul.
«Eu gostava de saber antes de morrer mas acho que isso não vai acontecer», revela, contudo. Na altura, foi tornado público que Henri Paul, que no momento do acidente tinha 41 anos, estaria ébrio. O pai duvida. «Ele não era alcoólico nem viciado em drogas. Isso são mentiras», critica o homem, que acredita que as análises ao sangue apresentadas seriam forjadas. «Nesse dia foram feitas 20 autópsias, era fácil trocar as amostras», insiste.
Texto: Luis Batista Gonçalves
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