Maria Botelho Moniz foi uma das muitas caras conhecidas que estiveram presentes na apresentação da primeira Wonder Photo Shop da Fujifilm, em Lisboa, na Worten do Centro Comercial Colombo.
Durante o evento, a apresentadora e comentadora da SIC admitiu ao Fama ao Minuto que gosta muito de tirar fotografias, sendo para si “essencial” ter uma máquina fotográfica, ou o telemóvel na mão, quando vai de viagem para registar e guardar os momentos vividos.
E sente que é uma boa fotógrafa? “Tendo em conta a tecnologia que temos na ponta dos dedos hoje em dia, qualquer pessoa se torna, pelo menos, num fotógrafo aceitável”, respondeu, reconhecendo que tem “algum jeito para a fotografia”.
Questionada sobre qual o retrato que lhe tenha ficado na memória, Maria contou que há uma imagem de uma viagem às Filipinas que vai ficar para sempre guardada no seu coração. “Foi uma fotografia que tirei numa viagem entre amigas, numa lagoa, que tinha uma cor que eu nunca vi sem ser nas caixas de lápis de cor. Um azul esverdeado, uma coisa maravilhosa”, partilhou.
Esta quinta-feira, dia 7 de março, assinalou-se também o primeiro dia de luto nacional pelas vítimas de violência doméstica. Sobre as últimas notícias que têm chegado sobre este tema, sendo que só este ano já são 12 as vítimas de violência doméstica, Maria confessou que "fica perfeitamente horrorizada". "Acho mesmo que não podemos deixar de falar neste assunto. Os números são assustadores e este início de 2019 tem sido trágico. No dia de hoje, fiz questão de assinalar este dia de luto no meu Instagram”, acrescentou, explicando que colocou apenas uma imagem a negro que “causou muita conversa”, uma vez que os fãs questionaram logo se tinha morrido alguém próximo.
“Parecia que eu tinha perdido alguém. Não. Todos nós, portugueses, estamos a perder todos os dias mulheres para a violência doméstica e é preciso continuar esta conversa e mantê-la no foco do dia a dia. Não podemos deixar que isto continue a acontecer”, frisou, reconhecendo que é uma “responsabilidade” enquanto figura pública - “pessoa que tem voz ativa e que chega a muita gente” - “dar voz a estas mulheres que estão completamente silenciadas e que muitas delas acabam mortas”. “É um flagelo nacional e todos nós temos de nos unir e falar sobre isto”, afirmou.
Por fim, Maria Botelho Moniz deixou "uma mensagem de força e esperança" a todas as mulheres que sofrem em silêncio, continuando a ser vítimas de violência doméstica.
"Tentem procurar ajuda. Sei que nem sempre é fácil, e chegam-nos muitas histórias de mulheres que não conseguem sair da situação em questão… Agarrem alguém na rua e peçam ajuda. Não deixem que isso continue a ser o vosso dia a dia”, rematou.
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