A aventura de Ângelo Rodrigues pela Amazónia continua. A convivência com a natureza e com os habitantes locais têm sido os pontos mais destacados pelo ator nas redes sociais. Uma das experiências mais marcantes foi a experimentação de uma bebida indígena, conforme é descrito por Ângelo nas redes sociais:

“Experimentei Ayahuasca.

A curiosidade era aterradora, a expectativa imensa.

A Ayahuasca causa um grau ampliado de perceção que permite a compreensão daquela realidade com maior clareza ou transcendência.

A utilização de substâncias naturais que potencializam a perceção é uma prática milenar presente em várias culturas. A proposta é atingir o autoconhecimento através de experiências do tipo místico-espiritual, onde por meio de visões e estados de expansão da consciência se chega a um estado de integração total com o cosmos, com a natureza e com o Criador.

Numa espécie de cerimónia em conjunto, bebemos a Ayahuasca enquanto o "mestre" (como ele gostava de ser tratado) nos contava histórias ilustradas por músicas que ele escolhia.

E de repente, ali estava eu. Abandonado numa floresta próxima de Manaus, para poder abraçar um ritual praticado pelos incas.

Foi estranho, diferente, mas libertador.

A minha perceção modificou e a minha capacidade de autoanálise permitiu-me aceder a níveis psíquicos subconscientes. Algo semelhante a uma meditação profunda.

Mágico”, escreveu na sua página de Facebook.

A Ayahuasca é uma bebida composta por uma mistura de plantas amazónicas e é o elemento central de rituais herdados da cultura indígena. Conhecida como o ‘vinho dos mortos’, tem um sabor amargo e a sua cor varia entre tons de castanho. Os seus efeitos variam entre vómitos e diarreia e pode gerar também alucinações.