Assim que a viu pela primeira vez, Guy Guido não teve dúvidas. Pouco depois, o realizador convidava Jamie Auld, uma atriz (ainda) desconhecida, para protagonizar "Madonna + The Breakfast Club". O documentário, que estava em preparação desde 2016 e estreou em agosto de 2018 na Rússia e já foi exibido em Portugal, mostra os bastidores da primeira banda que a popular cantora, compositora, atriz, realizadora e empresária integrou em Nova Iorque, nos EUA, antes de se tornar famosa.
Nascida em Pasadena, na Califórnia, há 26 anos, Jamie Auld estudava no Fashion Institute of Technology e trabalhava na Doughnut Plant, em Nova Iorque, quando foi abordada por Guy Guido. As (muitas) semelhanças com a intérprete de sucessos globais como "Like a virgin" e "Material girl" na fase inicial da carreira foram decisivas para o realizador. O documentário acabaria, no entanto, por não ser o êxito esperado, embora a prestação da atriz tenha sido muito elogiada.
A notícia da morte, divulgada pelo perfil de "Madonna + The Breakfast Club", apanhou de surpresa os fãs de Jamie Auld. As causas do óbito ainda não foram divulgadas mas alguns admiradores atribuem-no a uma perturbação de que atriz alegadamente sofria. "Eu sei que ela tinha um distúrbio alimentar mas pensava que ela já o tinha ultrapassado", comentou Violeta Bozinovski, cofundadora da organização Eating Disorders Families Australia, na legenda da publicação do documentário.
O comentário de uma antiga colega adensa o mistério. "Eu passei cinco meses com ela. Não vou dizer onde porque não me cabe a mim fazê-lo. Era uma mulher fantástica e uma pessoa muito talentosa, com um sorriso que iluminava o local onde ela estava", recorda Molly Jo Hall, uma artista que também luta contra um distúrbio alimentar. A última publicação de Jamie Auld nas redes sociais data de 26 de dezembro. A penúltima, uns dias antes, mostra o prato de donuts que iria comer ao almoço.
Comentários