Depois de ter-se visto forçado a anular a digressão que andava a fazer por causa das restrições impostas pelo novo coronavírus, Lenny Kravitz dedicou-se à escrita. O cantor, compositor, instrumentista, ator e produtor discográfico norte-americano de 56 anos escreveu um livro de memórias. "Let love rule", que será lançado nos EUA a 6 de outubro, revisita os primeiros 25 anos da vida do artista, entre o seu nascimento em 1964 e o lançamento do primeiro álbum de originais, em 1989.
Publicada pela editora Henry Holt and Company, a obra foi escrita a quatro mãos. David Ritz, o coautor, é conhecido pelas biografias de artistas como Ray Charles, Marvin Gaye, Janet Jackson e Etta James, que escreveu ou co escreveu. A sua lista de colaborações inclui ainda cantores como Aretha Franklin, Nat King Cole e, agora, Lenny Kravitz. A infância difícil numa casa cheia de música, a experiência espiritual que o marcou na adolescência e as (muitas) batalhas que travou antes da fama são alguns dos temas abordados no livro. "Escrever estas memórias foi uma experiência magnífica e interessante", confessa o intérprete de êxitos globais como "Again".
"Esta viagem, repleta de aventuras, permitiu-me descobrir a mim e à minha voz. Ao longo desta experiência, o amor que foi a força que sedimentou o meu caminho e passou a ser a minha mensagem", desabafa. Além da infância, a biografia revela detalhes do casamento com Lisa Bonet e do nascimento da filha, Zoë Kravitz de 31 anos. "É a história de uma criança incrivelmente criativa que, apesar das dificuldades na escola e da tensão em casa, descobriu o seu lugar na música", refere a editora.
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