"Como podem imaginar, a minha família e eu sentimos muito a falta do meu pai. Ele era uma figura muito amada e apreciada que, posso imaginar, teria ficado profundamente comovido com o número de pessoas que aqui, à volta do mundo e na Commonwealth [grupo de países chefiado pela Rainha Isabel II] compartilham a nossa perda e a nossa tristeza", disse o príncipe Carlos, na primeira declaração pública sobre a morte do príncipe Filipe.
Numa declaração feita em frente à sua residência no condado inglês de Gloucestershire, Carlos sublinhou que o seu pai e consorte da Rainha Isabel II era "uma pessoa muito especial".
"Acho que, acima de tudo, ele teria ficado surpreendido com as reações e as coisas emocionantes que foram ditas sobre ele. Desse ponto de vista, a minha família e eu estamos profundamente gratos", acrescentou o príncipe.
Carlos, 72 anos, foi um dos membros da família real que visitou o também duque de Edimburgo no final de fevereiro, no hospital londrino onde Filipe ficou internado por cerca de um mês, até ter recebido alta após uma operação, em 16 de março.
Uma fotografia do príncipe visivelmente comovido após aquela visita ao hospital King Edward VII foi amplamente divulgada pelos 'media' britânicos.
No próximo sábado, momentos antes do funeral do duque, que acontecerá no castelo de Windsor, o príncipe de Gales caminhará atrás do caixão de seu pai, numa curta procissão até a capela de São Jorge, acompanhado por outros membros da família real.
A cerimónia será transmitida pela televisão e em todo o Reino Unido será guardado um minuto de silêncio, no início do funeral, que terá honras reais e não de Estado, cumprindo um pedido em vida do príncipe Filipe.
A cerimónia respeitará as diretrizes do Governo britânico de regras de combate à pandemia de covid-19, que restringe a 30 o número de pessoas autorizadas a estar presentes em funerais.
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