Após 12 dias de homenagens solenes a Isabel II, o Reino Unido retoma a vida normal esta terça-feira, com o fim do luto nacional e o retorno à realidade de um país em crise e uma monarquia em mudança.
A morte da rainha Isabel II expôs a forma como a desinformação abre caminho quando acontecem eventos noticiosos e como os atores maliciosos aproveitam para semear confusão.
O novo rei britânico, Carlos III, deu continuidade esta terça-feira à sua viagem pelas quatro nações que compõem o Reino Unido, visitando a Irlanda do Norte onde enfrenta o desafio de estabelecer uma complicada reconciliação e evitar a ameaça secessionista.
Londres acordou hoje engalanada para receber o corpo da Rainha Isabel II e com uma operação de logística e segurança preparada para responder aos milhares de pessoas que desde manhã acorrem à zona de Buckingham.
Londres prepara-se para receber centenas de milhares de pessoas para o funeral da rainha Isabel II, com hotéis esgotados que aumentaram os preços e transportes que temem a saturação.
"André, és um velho doente!": O grito lançado esta segunda-feira contra o terceiro filho de Isabel II em Edimburgo exemplifica o incómodo suscitado pela presença deste príncipe caído em desgraça no adeus à falecida rainha.
Conhecida pelo caráter forte e pela discrição ao cumprir as suas funções monárquicas, a princesa Ana raramente demonstra as suas emoções. Mas a filha de Isabel II não conseguiu esconder a tristeza ao acompanhar o cortejo fúnebre da sua mãe.
O jornal The Times explicou esta segunda-feira que o caixão da rainha Isabel II, aguardado por milhares de pessoas para a procissão fúnebre, foi fabricado há mais de 30 anos, sendo feito de carvalho inglês e forrado com chumbo.
A rainha Isabel II tinha um carinho especial pela Escócia, enquanto para o seu filho Carlos, agora rei, este território estará sempre ligado a um momento decisivo para ele e para o Reino Unido.
Apesar de Carlos III ter sido oficialmente proclamado novo rei no sábado, dois dias após a morte de Isabel II, a sua coroação acontecerá noutra data ainda a estipular. A cerimónia é altamente simbólica e requer tempo para a organização.
A morte da rainha Isabel II pode ajudar a iniciar uma reconciliação do príncipe Harry e a sua esposa Meghan com o resto da família real, após um suposto afastamento que culminou com a sua mudança para os Estados Unidos.
Símbolos de poder e espiritualidade, as Joias da Coroa Britânica, cuidadosamente guardadas na Torre de Londres, deixarão o famoso monumento para serem usadas durante a coroação do Rei Carlos III.
A nova princesa de Gales tornou-se um modelo para a realeza desde que se juntou à família mais famosa do Reino Unido, exibindo postura nas suas aparições públicas e evitando as duras críticas feitas à sua cunhada Meghan.
O rei Carlos III fará esta sexta-feira o seu primeiro discurso aos britânicos, muito abalados com a morte de Isabel II aos 96 anos, que encerrou um reinado histórico de sete décadas.
A residência Balmoral, onde Isabel II faleceu na quinta-feira, é uma propriedade privada da família real onde a monarca gostava de passar o verão longe das multidões e dos olhares nesta região remota do norte da Escócia.
Por detrás de uma rainha formal que segue um protocolo rígido e exigente esconde-se uma mulher que não tem problemas em arregaçar as mangas quando é preciso. A revelação foi feita por Paul Burrell, um antigo mordomo da casa real britânica, num podcast repleto de revelações.
Catherine Elizabeth Middleton, duquesa de Cambridge, nasceu a 9 de janeiro de 1982. Casada com William de Inglaterra, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, poderá vir a ser rainha consorte, um cargo representativo para o qual se tem vindo a preparar com afinco.
O escritor britânico Robert Lacey, autor do livro "Battle of brothers: William, Harry and the inside story of a family in tumult", revelou, numa entrevista, os bastidores de um episódio que ocorreu em 2018, durante uma visita oficial dos duques de Sussex às ilhas Fiji.
A primeira monarca feminina soberana da Casa de Windsor nasceu de uma cesariana às 02h40 do dia 21 de abril de 1926. A interveção cirúrgica foi feita na casa do avô materno, Claude Bowes-Lyon, décimo-quarto conde de Strathmore e Kinghorne, em Mayfair, em Londres.
Uma explosão de canhão ressoa e um silêncio mortal prevalece. Seguem-se os aplausos de centenas de pessoas, reunidas este sábado na Torre de Londres para prestar homenagem ao príncipe Philip, marido da rainha Isabel II, falecido no dia anteriror.