Cláudio Ramos é frequentemente apelidado de 'alma velha', um adjetivo que encara como um elogio e que assume sem qualquer receio.

"Dizem que vivo muito agarrado a coisas do passado. Às memórias, às ideias, ao que fica do que foi. É verdade", realçou este domingo, dia 20, ao partilhar na sua conta oficial de Instagram um vídeo antigo.

As imagens, que agora deixam saudades, foram captadas nos primeiros anos de vida da filha de Cláudio Ramos, Leonor, e quando este ainda era casado com a mãe da menina.

"Sou essa 'alma' que tenta guardar tudo para que um dia as memórias me façam companhia. Não acho que seja mau. Acho que é bom, justo, bonito que assim seja… não sei se seria mais feliz na altura destas imagens ou se sou agora", diz, convicto de que "não importa medir felicidade", mas seguro de que "era muito feliz" na época.

"Sempre fui [feliz] e não devemos confundir isso com a vontade de soltar amarras e voar na procura de outras coisas. Dirá o tempo mais tarde se valeu a pena ou não, mas quando vou até a memórias destas sinto-me feliz. Depois a vida acontece e a felicidade muda de forma mas mantém-se. Se ficam saudades? Muitas", garante.

"Esta era uma altura mais sossegada, talvez mais insegura mas aconchegada. Muito aconchegada e acima de tudo estava mais protegido do que estou agora. E somos mais felizes se nos protegem. Daí vem o instinto de proteger os nossos. Não é por acaso. É amor. Só o amor, nas suas muitas formas, nos protege, mesmo que as 'almas novas' achem que não. Pensem nisso", termina.

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