Praticamente um ano após a tragédia, Ângelo Rodrigues continua a recuperar das sequelas da infeção generalizada, causada pela infiltração de substâncias anabolizantes, alegadamente adquiridas no Brasil, que quase lhe custou a vida o verão passado e que levou os médicos do Hospital Garcia de Orta, em Almada, a ponderarem amputar um dos membros inferiores ao ator e cantor portuense de 32 anos. "Tem feito visitas regulares ao hospital nas últimas semanas", confirmou fonte hospitalar à TV Guia.

Ângelo Rodrigues continua com prognóstico reservado. "Se ele sobreviver, não vai gostar do que vai ver"
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"Ele ainda anda a reconstruir parte dos tecidos que estavam comprometidos. A perna [esquerda] ficou em muito mau estado e era normal que o tratamento durasse mais de um ano", revelou ainda um dos funcionários do hospital à revista. Algumas das deslocações terão também servido, segundo a publicação, para Ângelo Rodrigues terminar as gravações do documentário que tem vindo a preparar e que a SIC pretende exibir na semana de estreia da nova temporada da série "Golpe de sorte", prevista para a rentrée televisiva, em setembro. Em março, abril e maio, por causa do surto de COVID-19, as filmagens estiveram suspensas.

"Finalmente, ele vai esclarecer tudo sobre o que aconteceu nesse maldito dia que quase o levou à morte", promete fonte do canal de Paço de Arcos. Nascido no Porto, a 9 de setembro de 1987, Ângelo Rodrigues estreou-se na televisão portuguesa com uma participação na telenovela "Doce fugitiva", exibida pela TVI entre outubro de 2006 e setembro de 2007. As viagens são, a par da música e da representação, outra das paixões do ator e cantor. A última foi à Jordânia, no Médio Oriente, em fevereiro deste ano.