Organizado pela companhia Teatro do Mar, o evento, interrompido durante dois anos devido à pandemia, vai transformar “as ruas e os espaços históricos e naturais de Sines” num palco para “cerca de 100 artistas”, oriundos de Portugal, mas também da Bélgica, Espanha, Reino Unido e Suíça.
Em comunicado, a organização revelou que o público, ao longo dos três dias, poderá assistir a um total de 23 projetos artísticos, em áreas como teatro, circo, dança, música, performance, instalação, workshops e projetos interativos, contemplando ainda o certame um espaço para crianças e famílias.
A mostra, cuja programação completa será divulgada no início de setembro, aposta numa oferta cultural “de cariz contemporâneo, que tem como fim estimular um novo olhar sobre a cidade e as populações que a habitam”, frisou a entidade promotora.
Para já, foram divulgados alguns dos espetáculos que integram a edição deste ano, como a peça de teatro “P-Acto Idiota”, da companhia Hermanas Picohueso (Espanha), no dia 22 de setembro.
No dia seguinte, são representados os espetáculos “A Voz Humana”, do Teatro do Elétrico e “Palaphita”, de Pia CRL, ambos de Portugal, revelaram os organizadores.
No dia de encerramento da Mostra de Artes de Rua, a 24 de setembro, os destaques vão para a música de Surma e Farra Fanfarra, assim como para a atuação da companhia de circo-dança Gandini Juggling (Reino Unido), com o espetáculo “Smashed”, adiantaram.
A M.A.R., de acordo com a organização, assenta “na crença de que a arte pensada para o espaço público cumpre um lugar fundamental na democratização ao seu acesso, pública, sustentável e acessível, um direito e uma afirmação de liberdade”.
A iniciativa, apoiada pela Câmara de Sines e Direção-Geral das Artes/Ministério da Cultura, está integrada no projeto Programação Cultural em Rede — Alentejo Litoral, que tem como beneficiário líder a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL).
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