Vénus é o planeta que governa o desejo. Na mulher, representa a forma como se entrega ao amor romântico; no homem, ajuda a revelar o tipo de parceiro que mais o atrai. Já Marte, o planeta da guerra, rege a libido. É responsável pela conquista e está relacionado com a energia sexual e com aquilo que nos proporciona mais prazer entre quatro paredes.

Quando há uma convergência entre os dois, ou seja, quando o Marte de uma pessoa alcança o Vénus de outra, podemos esperar por uma atração arrebatadora. A intensidade dessa paixão será medida pelos signos que ocupam estes planetas no mapa de cada um. Se estiverem em signos como Touro ou Escorpião, a paixão sexual é imediata e difícil de controlar, por exemplo.

Há dois encontros importantes quando o tema é amor e paixão: Vénus e Marte, como mencionado anteriormente; e Urano em conjunção com ambos os planetas. Esta união pode gerar uma tremenda faísca. Este planeta, entre outras coisas, rege as nossas glândulas sexuais. Quando ocorre uma ligação entre qualquer um destes três, o desejo e a necessidade de conquista são despertados de forma imediata.

Embora muitas pessoas não acreditem, amor e paixão são diferentes. Quando falamos de amor, a Lua torna-se a protagonista, acompanhada também de Vénus, que é sempre o planeta que rege os relacionamentos. A Lua está ligada às emoções, à forma como cuidamos do outro e como gostaríamos de ser cuidados. Está também associada ao nosso sentido de segurança. Assim, quando a Lua de uma pessoa toca o Vénus de outra, o afeto e a simpatia “gratuita” são despertados de imediato, e um sentimento mais profundo começa a ser construído.

O cenário perfeito ocorre quando a Lua é tocada por Vénus e esta é simultaneamente tocada por Marte. Desta forma, a paixão e o desejo são ativados, e o cenário ideal para o romance se desenrolar está preparado.

Claro que existem mais elementos no mapa astral e, sobretudo, numa sinastria (técnica usada na Astrologia para verificar o grau de “compatibilidade” numa relação entre duas pessoas), que envolvem paixão, amor e, especialmente, a possibilidade de estabilidade e duração da relação. Saturno, regido por Cronos, o deus do tempo, é um exemplo disso. Este deve estar positivamente ativo para essa construção, porque nada pode ser edificado em bases sólidas do dia para a noite. As ocorrências que favorecem estas experiências precisam estar alinhadas com o tempo para que o amor possa florescer e perdurar.