Priscilla Presley não foi a primeira, mas foi a única que conseguiu colocar uma aliança no dedo do galã. A 1 de maio de 1967, a jovem de 19 anos disse o “sim” ao eterno romântico, na esperança de que as suas badaladas relações com outras mulheres caíssem por terra. Conheceu-o na Alemanha Ocidental em 1959, quando Elvis prestava serviço militar. Priscilla acompanhava a mãe e o seu padrasto, oficial da força aérea americana. Foi um casamento atribulado, que teve fim precoce após o nascimento da sua única filha Lisa-Marie Presley. Separaram-se no início de 1972, embora o divórcio só tenha saído em 1973.
Porém, para muitos, o grande amor de Elvis terá sido a sueca criada nos subúrbios de Chicago, Anne Margaret, atriz de renome com quem contracenou em "Viva Las Vegas". Foram apresentados pelo produtor da película. A empatia foi instantânea e daí até ao romance foi um ápice. Motos, música e palco, paixões em comum que aproximaram Elvis de Anne e que o afastaram de Priscilla. Mas o cantor decidiu-se pela casamento com a primeira, pois queria uma mulher fora do show business. Ainda assim e até ao final dos seus dias nunca deixou de conviver e enviar flores a Margaret que marcou presença no seu velório há 35 anos.
Longe de Priscilla e solteiro novamente foi Linda Thompson quem afogou as mágoas do rei do rock. Conheceram-se na entrada do cinema Memphian Theater e simpatizaram-se de imediato. Linda chegou, inclusive, a conhecer a pequena Lisa.-Marie de quem se tornou uma grande amiga. Aliás, foi Lisa, na altura com 9 anos, quem comunicou a morte de Elvis a Linda.
Seguiu-se Ginger, com 19 anos. E Elvis já passava dos 40. No especial "Elvis in Concert" de 1977, o cantor apresentou-a ao público, mostrando intenções de se casar com ela. Foi Ginger quem o encontrou morto no banheiro em Graceland a16 de agosto de 77.
Pelo caminho ficaram os nomes de Natalie Wood que o conheceu no auge da sua carreira, Kathy Westmoreland que fazia parte da banda, Joyce Bova e June Taranto. Um rol grande para uma vida tão curta de alguém que sabia que o seu coração, afinal, não pertencia a ninguém. “Maybe I didn't love you, quite as often as I could have…”, uma confissão de Elvis eternizada num dos seus hits mundiais e que continua a tocar todos os corações apaixonados.
Foto AFP: Steve Schapiro / Kobal / The Picture Desk
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