São dez as palavras que refletem os principais acontecimentos do ano que se aproxima do fim, mas só uma pode ser eleita "Palavra do ano 2022". A escolha é dos portugueses e pode ser feita até 31 de dezembro em www.palavradoano.pt.
A lista de candidatas permite traçar um retrato dos acontecimentos que marcaram a vida coletiva do país e foi elaborada através das sugestões recebidas no site da iniciativa, das pesquisas dos utilizadores feitas no Dicionário da Língua Portuguesa em www.infopedia.pt e do trabalho permanente de observação e acompanhamento da realidade da língua portuguesa, levado a cabo pela Porto Editora.
ABUSOS
A Igreja Católica constituiu uma comissão independente para investigar casos de abusos sexuais nas suas instituições, tendo já recebido mais de 400 denúncias.
CIBERATAQUE
Os ciberataques alcançaram este ano uma dimensão sem precedentes e afetaram gravemente diversos organismos e empresas.
ENERGIA
A crise energética causada pela escassez e pela dificuldade de acesso a fontes de energia tem tido um grande impacto na vida das famílias e das empresas.
GUERRA
A invasão da Ucrânia pela Rússia deu início ao maior conflito militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
INFLAÇÃO
A taxa de inflação superou largamente a dos anos anteriores, atingindo o valor mais elevado desde 1992.
JUROS
O aumento das taxas de juros está a fazer subir o valor das prestações dos empréstimos bancários, criando dificuldades às famílias e às empresas.
NUCLEAR
O risco de um desastre nuclear tem estado na ordem do dia ao longo de 2022.
RAINHA
Com a morte da rainha Isabel II terminou um dos mais longos reinados da história.
SECA
Em 2022 o país enfrentou uma das piores secas dos últimos 100 anos.
URGÊNCIAS
Foram recorrentes os casos de urgências encerradas em hospitais de todo o país, em especial nos serviços de obstetrícia e pediatria.
Em 2021, “vacina” foi eleita como "Palavra do ano" em Portugal, tendo sido antecedida por “saudade” (2020), “violência doméstica (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010), “esmiuçar” (2009).
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