"A votação foi disputada até ao último momento e 'liberdade' foi a palavra eleita por 22% dos milhares de votantes da Palavra do Ano 2024, numa alusão aos 50 anos da Revolução do 25 de Abril", informam os promotores da iniciativa em comunicado.
As restantes posições do pódio são preenchidas por "conflitos", que obteve 21,3% da votação, e "imigração", que reuniu 21,2% dos votos registados no site.
"Inclusão", "INEM", "fogos", "polícia", "jovem", "auricular" e "transportes" são as candidatas que completavam o "boletim de voto" que esteve disponível online de 2 a 31 de dezembro de 2024.
A Palavra do Ano é uma iniciativa da Porto Editora e da Infopédia que, ao longo de 16 edições, e de acordo com as entidades promotoras do concurso, "tem salientado a riqueza da língua portuguesa, cuja criatividade e dinamismo permitem que as palavras ganhem novas dimensões, consoante o tempo e o espaço".
Os dez vocábulos finalistas retratam os temas e acontecimentos que "marcaram a nossa vida coletiva ao longo de 2024 e a lista foi elaborada com base nas sugestões submetidas pelos utilizadores no site que acolhe a iniciativa, nas palavras mais pesquisadas no dicionário de língua portuguesa da Infopédia e no trabalho contínuo de observação da nossa língua nos meios de comunicação e redes sociais".
Esta iniciativa já levou à eleição de “professor” (2023), "guerra" (2022), "vacina" (2021), "saudade" (2020), "violência doméstica" (2019), "enfermeiro" (2018), "incêndios" (2017), "geringonça" (2016), "refugiado" (2015), "corrupção" (2014), "bombeiro" (2013), "entroikado" (2012), "austeridade" (2011), "vuvuzela" (2010) e "esmiuçar" (2009).
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