Um estudo conduzido por Stephen Stearns, biólogo evolucionista da Universidade de Yale, demonstrou que em 2049 a mulher deverá ser mais baixa, mais gorda e mais fértil.
Contrariando todas as expectativas, a equipa do referido biólogo analisou o histórico médico e reprodutivo de 14 mil mulheres da mesma cidade, Framingham, nos Estados Unidos - incluindo 2.238 em fase de menopausa.
A questão que se colocava era saber se a altura, o peso e outros traços interferem no número de filhos de cada uma. Resultado? Em média, as baixinhas e gordinhas (assim como as que tinham boa pressão e colesterol baixo) tinham mais filhos do que as altas e magras!
Estas característícas são geneticamente hereditárias, passando a haver sempre mais filhas gordinhas, pois as mães gordinhas são mais férteis.
De acordo com Starns, neste contexto, a mulher de 2049 será um quilo mais pesada, dois centímetros menor, terá o seu primeiro filho cinco meses mais cedo e o seu período fértil alargar-se-á por mais dez meses do que o das magras.
23 de Outubro de 2009
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