A história do beijo começa precisamente pela indefinição de uma data. Historiadores avançam que as primeiras referências escritas remontam a Antes de Cristo na Índia, mas tal não significa necessariamente que antes dessa data, ninguém se tenha beijado. Diz-se que na Suméria, antiga Mesopotâmia, as pessoas costumavam enviar beijos aos deuses.

Segundo o poema épico indiano "Mahabharata" o beijo nos lábios é um sinal de afeto e o "Kama Sutra", escrito no século VI D.C., apresentava já uma variedade de beijos que despertam a nossa curiosidade até aos dias de hoje.

Na realidade não há na História muitas referências a beijos. Os romanos costumavam usá-lo para cumprimentar amigos e para selar contratos jurídicos, classificando-os em três categorias: osculum na bochecha; basium nos lábios e savolium, um beijo profundo .

Sabe-se, porém, que muitas das tradições da altura, mantêm-se nos dias que correm. Por exemplo, na Roma antiga, os casais ficavam noivos beijando-se na frente de um grupo de pessoas, fato que ainda hoje acontece no final dos casamentos.

Outras tradições adaptaram-se aos tempos como o beijo sagrado na Igreja Cristã, entendido como uma transferência de espírito entre as duas pessoas envolvidas e substituído pelo cumprimento da paz em 1587. Já a Reforma Protestante removeu totalmente o beijo da prática no século XVI.

Atualmente, a maioria das culturas pratica o beijo, mas com diferentes significados e em ocasiões distintas, sendo o Ocidente muito mais aberto a este tipo de afeto do que o mundo oriental.

E foi precisamente pela necessidade de se demonstrar em público sentimentos escondidos e recalcados que se criou a 13 de abril o Dia Mundial do Beijo.