Segundo uma nota do Ministério do Ambiente e Ação Climática, ao todo os consumidores depositaram 12 milhões de embalagens, 66% das quais com capacidade superior a 0,5 litros.
Esta quantidade de embalagens possibilitou a reciclagem de cerca de 350 toneladas de plástico PET (Politereftalato de Etileno), incorporado em novas garrafas de bebidas, promovendo a circularidade de materiais.
Por embalagem depositada em cada uma das 23 máquinas automáticas instaladas em grandes superfícies comerciais em Portugal continental, o consumidor recebe um talão de desconto em compras ou com um valor a reverter como donativo para instituições de apoio social.
Financiado pelo Fundo Ambiental no montante de 1,655 milhões de euros, o projeto contempla o pagamento de dois cêntimos por uma garrafa das mais pequenas (até meio litro) e de cinco cêntimos pelas maiores (até dois litros).
No total, foram emitidos talões no valor de 510.000 euros, tendo os consumidores atribuído 10 mil euros aos apoios sociais.
A partir de hoje, e até 15 de setembro, o projeto-piloto entra numa nova fase, dedicada exclusivamente a donativos a 23 instituições de apoio social, previamente selecionadas online pelos consumidores.
Segundo o Ministério do Ambiente, esta medida piloto permite a aquisição de experiência para a definição e operacionalização do futuro sistema de depósito de embalagens de bebidas em plástico, vidro, metais ferrosos e alumínio.
A gestão do projeto é de um consórcio composto pela Associação Águas Minerais e de Nascente de Portugal, Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas (PROBEB) e Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).
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