Escolher peixes de maior porte
Pode parecer um detalhe insignificante, mas o tamanho do peixe que consumimos importa. Ao pescar peixes mais jovens, não se dá oportunidade à espécie de se reproduzir. As sardinhas, por exemplo, devem ser escolhidas com muito cuidado. Como são peixes tendencialmente mais pequenos, muitas vezes são pescadas no início da vida, contribuindo para a sua extinção.
Evitar espécies ameaçadas
Com os oceanos cada vez mais destruídos, algumas espécies começam a desaparecer. Um cuidado importante a ter é evitar espécies ameaçadas, como a solha, o peixe-espada e a enguia. O salmão também entra nesta lista, pois tende a ser produzido em massa, com recurso a pesticidas. Caso seja necessário optar por estas espécies, convém que tenham sido criadas da forma mais ecológica possível.
Apostar no que é nosso
É muito importante apoiar o comércio local ao comprar peixe, tentando sempre optar por espécies de águas nacionais. Além de ajudar os pecadores da zona, a pegada de carbono é reduzida pela diminuição do plástico nas embalagens e da poluição no processo produtivo. A carteira também agradece, visto que as peixarias locais costumam apresentar preços mais em conta.
Estar atento aos rótulos
Os rótulos são uma grande ajuda na hora de escolher peixe. É fundamental selecionar métodos de pesca menos prejudiciais para o ambiente, como a pesca de linha. Deve-se evitar a pesca de arrasto, uma das principais responsáveis pela destruição de ecossistemas marinhos. Selos de organizações como o Marine Stewardship Council ajudam a garantir que a pesca foi feita de forma sustentável.
Comer na quantidade certa
À semelhança de qualquer proteína animal, o peixe deve ser consumido com moderação. Segundo o National Health Service do Reino Unido, a dose recomendada para garantir um estilo de vida saudável é duas vezes por semana. Embora os fritos devam ser evitados, o plano semanal deve incluir um peixe mais gordo. Estes são ricos em ómega-3 e outras gorduras saudáveis para o organismo.
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