Um assalto à sua casa, um acidente de carro ou uma doença. Estes são alguns exemplos de azares que podem bater à porta de qualquer um. E embora na maior parte dos casos não seja possível prever quando estes problemas vão acontecer, os seguros podem pelo menos ajudá-la a enfrentar estes desaires de forma mais serena e protegida. Conheça alguns dos seguros mais importantes que deverá ter em conta.

1. Casa:

A compra de uma casa é, provavelmente, a aquisição mais cara que uma família faz ao longo da sua vida. Por isso mesmo, é importante certificar-se que ela está segura. A lei obriga apenas à contratação de um seguro contra incêndios para os apartamentos e todos os edifícios em propriedade horizontal. Mas tal não é, manifestamente, suficiente para se sentir segura dentro de casa. Por isso, aconselha-se a contratação de um seguro multirriscos habitação, que além da cobertura exigida por lei, contempla uma série de outras coberturas que dão mais protecção à sua casa. Se tem crédito à habitação, os bancos exigem por norma a contratação de um seguro desta natureza. Segundo a Deco, existem algumas coberturas essenciais que os seguros multirriscos habitação devem incluir para proteger não só as paredes mas também o recheio da sua casa. São elas as seguintes: incêndio, queda de raio e explosão, danos por água, furto ou roubo, fenómenos sísmicos, responsabilidade civil, tempestades, inundações, privação temporária, demolição e remoção de escombros e aluimentos de terras. Para mais informação leia o artigo "Que seguros para a sua casa"

2. Carro

Ter um seguro automóvel não só é necessário mas também obrigatório por lei. O seguro obrigatório de responsabilidade civil assegura “o pagamento das indemnizações por danos corporais e materiais causados a terceiros e às pessoas transportadas com exceção do condutor do veículo”, refere o Instituto de Seguros de Portugal. Há, no entanto, outras coberturas que convém contratar. Uma das mais recomendadas é a cobertura de assistência em viagem que dá acesso a uma série de benefícios em caso de acidente, avaria do veículo ou doença no estrangeiro. Esta cobertura tem ainda a vantagem de ter um custo anual reduzido. Se quiser ter o seu carro mais seguro, poderá ainda optar pela contratação do seguro de danos próprios. Este seguro protege o seu veículo de furto ou roubo, raio, explosão, incêndio, capotamento, choque e colisão, mesmo quando tenha sido o condutor o responsável pelo sinistro. Como se trata de uma apólice mais cara, a Deco recomenda a sua contratação para veículos até aos cinco/seis anos de idade e avaliados até em 35 mil euros. Depois desse patamar, a desvalorização do carro não compensa o dinheiro pago com o prémio do seguro. Leia também o artigo "Oito respostas sobre o seguro automóvel".

3. Crianças:

As crianças são mais susceptíveis de se verem envolvidas em problemas motivados pela sua traquinice e distracção. Por isso, existem vários seguros que permitem proteger as suas crias. Por exemplo: o seguro de acidentes pessoais cobre os acidentes que envolvam o seu filho, seja uma queda de bicicleta ou um acidente na piscina. O seguro cobre as despesas de tratamento do seu filho, eventuais internamentos hospitalares e prevê ainda indemnizações em caso de incapacidade gerada pelo acidente. Já a subscrição de um seguro de responsabilidade civil familiar permite cobrir os danos causados pelo seu filho a terceiros. Este é o seguro que lhe garante, por exemplo, o pagamento do jarro partido em casa do colega ou o vidro da montra da loja de brinquedos. Leia também o artigo "Proteja os seus filhos".

4. Saúde

Os números do ISP mostram que no final de 2012 existiam 2,1 milhões portugueses com um seguro de saúde. A grande dificuldade está em conseguir perceber, no meio da vasta oferta que existe no mercado português, qual é o seguro que melhor se adapta ao seu perfil. As coberturas base de todos os seguros de saúde são duas: a de internamento e a cobertura de ambulatório. Não se esqueça que quanto maior for o capital segurado e as coberturas contratadas mais caro será o seguro. Veja quais são as coberturas que realmente lhe interessam, caso contrário poderá estar a contratar um seguro para protegê-lo de uma situação desnecessária. Por exemplo: Não faz sentido uma mulher de 50 anos ter um seguro de saúde com cobertura de parto. Outro aspeto que deverá prestar atenção são as exclusões e os períodos de carência. Leia também o artigo "Oito dicas para comparar seguros de saúde"

5. Vida

Quem tem uma família a seu cargo tem com frequência o seguinte pensamento: “E se eu morrer, o que vai acontecer ao futuro dos meus filhos e dos meus familiares mais próximos?”. É exactamente para salvaguardar estas preocupações que existem os seguros de vida. Estes seguros têm como cobertura principal o risco de morte de uma ou várias pessoas. Em caso de morte, a seguradora paga ao beneficiário o capital acordado, se a pessoa morrer durante o período acordado. Este seguro pode ainda incluir coberturas complementares como risco de invalidez. Por norma, quem tem um crédito à habitação tem de fazer um seguro de vida. Mas neste caso, o seguro funciona como uma garantia do crédito, e em caso de morte, o beneficiário é o banco. Para mais detalhes leia ainda o artigo "Seguros de vida: Proteção da família".

Leia também os seguintes artigo relacionados com o mesmo tema: 
- Como baixar os custos com os seguros?
 
- Os seguros mais estranhos que já foram feitos 
- Seguros para mulheres