Doces, presentes, festa, família... É fácil associarmos estas palavras à quadra natalícia mas também há quem associe, muito provavelmente é o seu caso, esta época do ano a cansaço, stresse, ansiedade, agonia e frustração. Andamos de um lado para o outro em compras extenuantes, à procura do melhor presente e em preparativos para o Natal. O presépio, a árvore de Natal, a decoração da casa, as refeições, as roupas para estrear... As exigências são muitas!

Tudo tem que estar perfeito para que possa proporcionar uma festa agradável para todos. Esta azáfama deixa-nos muitas vezes mal-humorados e irritados, pois, para conseguir fazer tudo, vamos até às últimas consequências físicas, monetárias e emocionais, sentindo que muitas vezes o nosso esforço e empenho não é reconhecido pelos outros, sobretudo pelos familiares e pelos amigos mais próximos, podendo despoletar sentimentos de frustração e ineficácia.

Tal é o stresse que em vez de aproveitarmos o momento para nos divertirmos, como deveríamos nesta época do ano, passamos o tempo todos preocupados com o que ainda não fizemos, o que nos provoca uma ansiedade imensa. Estaremos nós a viver o Natal ou a viver as nossas preocupações? Essa é uma das questões que deve começar por se colocar numa primeira fase de reflexão. Apesar de toda a campanha comercial, o Natal é um momento para celebrar.

É preciso não esquecê-lo! Este é um dia para estar reunido com aqueles de que mais gosta, para partilhar e desfrutar da alegria de estar junto da sua família e/ou dos amigos. Não entre, por isso, em stresse! Aproveite o momento, desfrute a ocasião e abandone a fantasia da perfeição. Uma forma de aproveitar mais é não deixar tudo para a última da hora, como muitos tendem a fazer. Veja também a galeria de imagens com ideias para decorar a sua casa para o Natal.

Texto: Catarina de Castro Lopes (psicóloga) com Luis Batista Gonçalves (edição)