Apesar do(s) tabu(s) e preconceito(s) que ainda existe(m) nos tempos que correm, a maioria dos sexólogos e de outros especialistas não tem dúvidas. Fantasiar sobre sexo não só é um comportamento absolutamente normal como é desejável porque faz bem, pelo que ter fetiches está longe de ser um ato condenável, como ainda acreditam alguns. "As fantasias sexuais são pensamentos naturais que nos permitem desfrutar de uma liberdade maior", considera mesmo a reputada psicoterapeuta americana Jennifer Freed.

Alguns dos fetiches mais comuns envolvem mais do que uma pessoa mas, para a especialista, isso não deve ser encarado como um problema. "A nossa imaginação é poliamorosa e essa é a única parte da nossa vida em que somos verdadeiramente livres", defende. À semelhança de muitos colegas e também da maior parte dos sexólogos, Jennifer Freed é da opinião que fantasiar com (o) outro(s) é uma forma de potenciar o romance e de aumentar o desejo sexual, para além de quebrar a rotina e a monotonia.

"As pessoas com mais fetiches têm também um apetite sexual maior", refere o relatório de um estudo científico internacional desenvolvido pela associação de investigadores American Association for the Advancement of Science (AAAS). "Mas, por uma pessoa ter uma fantasia, não significa forçosamente que a tenha de pôr em prática", alertam, no entanto, os especialistas. Descubra, de seguida, alguns dos fetiches que muitos cientistas garantem ser os mais populares e comuns e perceba se tem algum que não vem na lista.