Não é propriamente uma doença. Trata-se da perda de continuidade na estrutura normal de um osso, somada ao trauma e à alteração do tecido mole e dos tecidos que o rodeiam.
Uma fissura microscópica é considerada uma fractura.
Na sua maioria, são produzidas por um impacto forte que exerça sobre o osso uma força superior à que o mesmo pode suportar.
Contudo, existe um maior risco de fractura quando se é afectado por alguma doença que provoque uma diminuição da resistência dos ossos, nomeadamente a osteoporose, a existência de um tumor ósseo, osteomalacia ou outras patologias do género. Nestes casos, o osso torna-se tão débil que pode partir com uma simples pressão.
Sintomas
Dor aguda, deformação da zona, incapacidade de executar movimentos ou mobilidade anormal, aparecimento de hematomas ou inchaço.
Tratamento
Se a fractura for fechada (a pele que reveste a zona do osso desfeito permanece ilesa), imobiliza-se a zona com uma tala de gesso e trata-se a dor com analgésicos. Se for exposta (comunicação directa dos fragmentos ósseos com o exterior), trata-se de uma situação mais grave, já que pode constituir o ponto de partida para uma infecção. Nestes casos, é preciso recorrer à cirurgia e a antibióticos.
Primeiros cuidados
Tente não mover a pessoa lesionada e imobilize o
membro afectado, utilizando uma ligadura.
Se a fractura for na perna, há
que imobilizar o joelho e o tornozelo.
Se for no braço, terá de imobilizar o ombro, o cotovelo e o pulso.
Em qualquer dos casos, não se deve mexer o foco da fractura para evitar deslocar os fragmentos ósseos.
Reabilitação
Devido à inactividade durante o período de imobilização, os músculos podem ficar atrofiados, pelo que deve fazer exercícios específicos para recuperar a sua funcionalidade.
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