Vulgarmente conhecida por eczema, trata-se de uma inflamação da pele que provoca lesões cutâneas como eritema, descamação, fissuras e espessamento dérmico.

Pode surgir de forma localizada (rosto e parte interior dos joelhos e cotovelos) ou estender-se pelo corpo todo. Afeta cerca de 10% da população mundial.

A sua origem pode ser genética e aparece com maior frequência em pessoas com antecedentes de doenças alérgicas, nomeadamente rinite, asma e conjuntivite. O fator desencadeante deste tipo de lesão cutânea pode ser o stress, as mudanças de temperatura ou a utilização de produtos com substâncias irritantes.

Sintomas

Ardor intenso, ruborização, pele seca e descamada, fissuras dolorosas e calosidades.

Tratamento

São necessários exames para saber qual o agente alérgico que provoca a dermatite e poder excluílo do ambiente do paciente. As erupções tratam-se topicamente com cremes de cortisona e, nos casos graves, este esteroide é administrado sob a forma de comprimidos ou por via intravenosa.

Cuidados à medida

  • Tome banhos curtos e com água a 33-35º C. A água muito quente aumenta a secura da pele e o prurido.
  • Mantenha a pele limpa, hidratada e flexível, utilizando produtos específicos para peles atópicas, à venda em farmácias.

3 conselhos básicos

Estes são alguns cuidados que deve ter para prevenir este problema cutâneo:

1. Combata o stress com técnicas de relaxamento.

2. Tente não se coçar quando surgir o ardor.

3. Evite a roupa sintética e as lãs (prefira os tecidos de algodão) e não use produtos tópicos irritantes.

Os novos fármacos

Os anti-inflamatórios sem corticoides (utilizados desde 2003) só são
eficazes se forem aplicados desde o primeiro sinal de surto.