Um estudo levado a cabo na Universidade de Rochester, nos EUA, avaliou 57 302 indivíduos que sofreram uma simples queda e chegou à conclusão que 4,5% dos elementos com mais de 70 anos faleceram na sequência do acidente em questão.
O mesmo não aconteceu com os indíviduos com idades inferiores, cuja taxa de falecimento foi de 1,5%.
Para além disso, concluiu-se que estes idosos precisam de muito mais tempo de internamento após uma queda e que apenas 22% conseguem manter-se completamente independentes após alta hospitalar, em comparação com 41% dos mais jovens.
Com este estudo, os investigadores pretenderam demonstrar que as quedas de pessoas com mais de 70 anos, por muito banais que sejam, não devem ser subestimadas. Neste contexto, o cirurgião ortopédico Francisco Santos Silva alerta: «em Portugal poderemos até ter taxas um pouco mais elevadas, pelo que há necessidade de se investir bastante na prevenção, criando um formulário com normas de conduta que proporcionem níveis elevados de segurança passiva e activa».
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