Até há bem pouco tempo, a cirurgia plástica de reconstrução
maxilo-facial em crianças era um problema.

Isto porque as técnicas habituais, com recurso a tecido ósseo simples ou placas de titânio e parafusos, implicavam uma  deformidade facial imediata e a longo prazo por falta de crescimento do espetro facial.

A deformidade manter-se-ia ao longo da vida ao ritmo do normal crescimento da criança.

Para contornar este problema, a equipa de Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Maxilo-facial do Centro Hospitalar Gaia/Espinho decidiu aplicar uma técnica pioneira  que permite o implante, na mandíbula, de crista ilíaca, um osso da bacia. Esta micro-cirurgia permite a transferência óssea mantendo a  capacidade do crescimento do osso na área recetora. Este osso vai crescer conjuntamente com os outros ossos da face, permitindo que a criança fique sem deformação.

A  intervenção decorreu com sucesso em três crianças de 9, 11 e 14 anos, às quais, devido a um tumor, tiveram de remover a mandíbula. Esta técnica já tinha sido utilizada na reconstrução de outros  ossos do corpo mas a experiência na reconstrução do maxilar foi levada a cabo, pela primeira vez em todo mundo, por esta equipa portuguesa.

As crianças vão ser seguidas até aos 18 anos num programa  multidisciplinar anatmo-clínico para verificar a taxa de  crescimento do esqueleto facial, particularmente do osso  transplantado. Esta avaliação permite uma monitorização que oferece a possibilidade de uma intervenção, caso a simetria facial prevista não esteja adequada.

Até há bem pouco tempo, a cirurgia plástica de reconstrução
maxilo-facial em crianças era um problema.
Isto porque as técnicas habituais, com recurso a
tecido ósseo simples ou placas de titânio e parafusos,
implicavam uma deformidade facial imediata e a longo
prazo por falta de crescimento do espetro facial.
A deformidade manter-se-ia ao longo da vida ao
ritmo do crescimento da criança.

Para contornar este
problema, a equipa de Cirurgia Plástica Reconstrutiva
e Maxilo-facial do Centro Hospitalar Gaia/Espinho
decidiu aplicar uma técnica pioneira que permite o
implante, na mandíbula, de crista ilíaca, um osso da
bacia. Esta micro-cirurgia permite a transferência óssea
mantendo a capacidade do crescimento do osso
na área recetora. Este osso vai crescer conjuntamente
com os outros ossos da face, permitindo
que a criança fique sem deformação.

A intervenção
decorreu com sucesso em três crianças de 9, 11 e 14
anos, às quais, devido a um tumor, tiveram de remover
a mandíbula. Esta técnica já tinha sido utilizada na
reconstrução de outros ossos do corpo mas a experiência
na reconstrução do maxilar foi levada a cabo,
pela primeira vez em todo mundo, por esta equipa
portuguesa.

As crianças vão ser seguidas até aos 18
anos num programa multidisciplinar anatmo-clínico
para verificar a taxa de crescimento do esqueleto
facial, particularmente do osso transplantado. Esta
avaliação permite uma monitorização que oferece
a possibilidade de uma intervenção, caso a simetria
facial prevista não esteja adequada.